20 de dezembro de 2011

Oásis

Aí veio como foto , respiro e alívio:
Minha mão derretendo em você.

Calma.

"Como um ventre que se ergue e que se abaixa...
que se ergue e que se abaixa..."

Quando vejo, lento:
Vou deitando em mim.
Me ajeitando
Na sua pele-pelos-ondas.

Quando vejo,é assim:
Confio no teu corpo.

Lá fora chuva ou sol.

E aqui dentro assim:
nós em nós.

(Aí veio como foto, respiro e alívio:
Minha mâo derretendo em você...)

....
A Verdade curte
Esperar um pouco
(ou muito)
Para so entao
Aparecer clara
E  forte .

Ela sabe que pode ser dor
Mas que o pior
É não dar as caras...

A verdade é esperta.
Muito esperta.

Sem Lugar

Um susto
Um surto
Água corrente nos olhos
Um peito com nó
Um desespero com pressa
Um casulo em silencio profundo,
Uma irritação gritando, berrando, urrando.

Montanha - russa sem nome.
Sem motivo pra chamar de meu.
(antes tivesse nome)

Não aguento mais
ficar um segundo
Sem lugar.

3 de agosto de 2011

“Dor não tem nada a ver com amargura.
Acho que tudo que acontece
É feito pra gente aprender cada vez mais,
É pra ensinar a gente a viver. Desdobrável. 
Cada dia mais rica de humanidade”



Adélia Prado

22 de julho de 2011

COM A CHUVA

a memória
que tanto me feria
agora é acalanto
um canto
mantra doce
baixinho no ouvido.

a memória agora é deleite
é gosto melado
é palavra quente...

lá fora a chuva
a rua, o verde,
noite escura...
aqui as fotos
coladas na retina.

as maõs juntas,
apertadas,
uma só.
os peitos colados,
a respiração audível,
o gozo próprio.

o suor derretendo
as  fomes.
as costas
como uma constelação
usada como
papel em branco.

memória
das palavras invisíveis
das risadas graves
das lágrimas
que escorrem pra boca
e depois pra outra boca
como alivio e gratidão

memória de medo
indo embora
junto com
o choro
E com a chuva.

a memória me traía
e agora esquenta.
lenta...

entre medos e tempos
entre ausencia e tormento

o que o corpo decora
o que nos lábios me faltam

mora em mim.

21 de junho de 2011

no templo.

Na minha oração de hoje
Eu só pedia a leveza
A certeza da minha força
E da minha capacidade de
Mergulhar sem receio.

Na minha oração de hoje
Eu só pedi aassim...
Esquecer bem dentro
Como era ver o mar
Sem medo
Do fundo.

Desvincular de um oceano
Para re-vincular
Em outro mar.

Ah... mar...

19 de junho de 2011

Repita antes de acordar

“Sempre se lembre que a pele se enruga, o cabelo se torna branco, os dias se transformam em anos, mas o importante não muda. A sua força e sua segurança não tem idade. O seu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma partida. Atrás de cada engano, há outro desafio. Enquanto estiver viva, sinta-se viva. Se fizer algo diferente, volte a fazê-lo. Não viva de fotos amareladas. Siga em frente ainda que todos esperem que desista. "
C.Claudel


obrigada,  Ursa.

5 de junho de 2011

Meu Coração.

Um segundo
Meia história
E toda gratidão
Do mundo.

Obrigada é coisa imensa.

Amém.
"eu preciso entender o que a vida está queredno me gritar.
"seja forte" eu ouço  como mantra, como oração, dentro,.
que bagunça infernal.
que silencio barulhento!
 
minha antiga ignorancia era mais agradavel aos meus irmãos.
todos dormiam no colo quente da minha dor quieta.
 
agora é esse corre - corre mesmo quando nada se tem para fazer.
estou dormindo a dois dias e não adianta.
cílios molhados parecem nao ter fim
e dá aquele sono que colam os olhos...
 
meu maior colo me escreve , me entende, me surpreende,
mas não me alcansa.
 
 preciso descobrir o que fiz de errado.
uma criança que ficou de castigo e não sabe por que.
 
" sente aí e pense sobre o  que vc fez".
 
e a criança tenta lembrar.
está a dois dias refazendo os fatos e suas escolhas.
 
foi recente. não é coisa antiga.
ou é?
 
não sabe.
criança nao sabe.
 
não sei.
 
o palco não me espera hoje, nem amanha.
não tenho como comprovar que meu corpo continua vivo
 
o beijo  não me espera hoje, nem amanha
não tenho como gritar que nada mais  importa.
 
não tenho mais diários.
minhas irmãs não moram por perto
não estou grávida.
não é meu aniversário.
 
hoje não tem festa.
 
não tem bolo.
 
preciso esperar respostas não minhas
assistir cenas que não escolho
e não posso largar o caminho no meio.
 
as contas continuam chegando por debaixo na porta
a comida custa.
o conforto custa.
 
quero ouro!
 
tentei água quente pura,
pra dissolver a pedra na garganta.
 
tentei destilados...
 
tentei dormir sem pensar.
 
estou dormindo a dois dias,
tenho tanto pra contar
 
e não conto.
 
sonhei loucuras e nem os sonhos eu divido.
 
olhos azuis nem mais  me olham e eu já sei onde eles estão.
 
nem me contaram onde tenho culpa e já carrego toda do mundo.
 
tenho um corpo rouco e uma cabeça oca.
 
e mesmo sem incomodar eu já me retiro.
 
sem incomodar, eu me incomodo.
 
estou sem modos e ninguém vê.
 
vou repetir orações
e ajoelhar no milho
 
algum sentido, tem."
 
 Senhora,2011.
 

1 de junho de 2011

Desencontro.

Não.
Distancia não é
Essa coisa
De kilômetros.

É estar com outro
Querendo que esse outro
Seja justamente
Outro.

semi-leveza

eu quase me liberto
e é um quase tão quase....

chego a sentir
o elo se despedindo
um adeus fino...

um descolamento...
um fiapo que falta se despedir...
um fiapinho...

e aí vem uma onda imensa
uma dor contra-corrente,
um espelho passado
uma novidade tão antiga...

e fato.
facada no mesmo lugar
nó na mesma garganta
corpo com alma perdida...

era elástico
o fio da despedida.

26 de maio de 2011

simples

a árvore sabe
que receberá
todos os tipos
de pássaros
e não tenta mudá-los.
aceita, imóvel.

troca.

22 de maio de 2011

Birra.

Seus olhos acompanharam
minha busca
minha luta
Por um espaço novo,
Pela casa limpa
Por um chão
Sem riscos.
Pela janela
Sem ruídos.

E depois, sabe bem,
Que a limpeza maior,
A que mais
Me quebrava
Por dentro,
Era aquela
De apagar meus mofos.
De riscar você
Do meu retrovisor.

Então,
Aquela  invasão ao meu lugar,
Aqueles  versos direcionados
Ao meu coração sem ar,
Aquela energia de destruir
Tentando me advinhar..
Aquela maneira certeira
De furar meu peito
Usando meu cuidar..

Saiba: foi adubo pro meu jardim.
Agora sim: Belas Flores.
Agora sim.

Agora só descanso
Depois da casa
Organizada, limpa, perfumada,
Separada por cores
Por gestos
Por cançoes
Por dores.
E por passados:
Lixo no lixo.

E nenhum retrovisor
Será mais forte
Que minha vontade
De renascer
Olhando esse verde
Plantando esse silêncio
Cuidando das memórias
Comigo.
E sem você.

20 de maio de 2011

quandoClaricemetraduz

"Por te falar eu te assustarei e te perderei? 
Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia."

18 de maio de 2011

Adulto.

ninguém pode agora
todo mundo precisa falar
choros guardados
paciência , um luxo.
fim do dia incerto.
abraço pra depois.

buzina no sinal.
aberto.

o que eu quero fazer da vida:

http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE&feature=youtu.be

17 de maio de 2011

Eu queria um abraço.
Que me fizesse
Morrer
Um pouco.

Ir.

Eu ando pensando
que é digno fugir.
outro lugar,
aquela capa invisível,
banca de jornais ,
com notícias de ninguém...
Vazia
para os vizinhos
para os próximos abraços,
para novos álbuns.
Dia-a-dia de outros planos,
E trabalho sem passado...

Depois do tanto que
se tenta entender,
dar nome,
dar sentido,
crer em  algo maior
crer que é tudo pequeno
buscar o tamanho real
sem dor...
E não se consegue
Uma mínima clareza...

Depois de tanto,
depois de
nenhuma nomeclatura 
possível,
Depois da incompreensão
das surpresas,
dos fatos,
dos casos...

Sim.

Fugir parece digno.

São tantas pedras
(no peito, no caminho, no sapato...)

Que fuga
Não pode mesmo
Ser espelho
De fraqueza.

15 de maio de 2011

Dúvida

" (...)só tive uma dúvida, 
e essa dúvida me machuca leve 
mas constantemente: 
quando você some é por que não sobrou nenhum elo, 
nenhuma gratidão, nenhum sorriso... 
ou é justamente 
por que sobrou tanto?"

...

Quando alguém finge
Que não me vê

Agradeço.

Grávida

Vamos engulir silencio 
pra ver se nasce verso.
Parto de palavras 
Depois de tantas mortas. 
Sem controle de natalidade. 
Agora, é bebê- poema. 
Coisa minha.
Lua.
Berço e balanço
Mãe 
Das minhas linhas.

2009

Um sol no meio do peito,
Um sopro no fim do dia,
Um sorriso lembrado,
Um pedaço oco... 
Um silêncio na casa vazia...
Asssim nasce 
a melodia errada.

O tom era outro:
Não era  saudade
Era só vontade mesmo.

De novo

hoje minhas lágrimas fazem aniversário.
um ano de não aguentar seguír na mesma cor
da mesma estrada.
impedida pelo corpo
de ter força
nas palavras
nas açoes
de ter clareza nos olhos.
um ano de imaginar
que a solução era só a distancia
de achar que duraria pouco
de pensar que a fome e a luz viriam logo.
um ano que não tive a escolha
do controle
dos planos
dos olhos aberto.
da sensibilidade como guia.
comemoro.
comemoro com uma gratidão
ainda sem nome
com uma clareza
ainda turva
com um alívio
ainda torto.
comemoro com a certeza
de novos ares
de pés no chão.
comemoro com algum desejo
da vontade de sonho.
Hoje minhas lágrimas fazem aniversário
E eu comemoro
E brindo
Com elas.

Brinde.

ei... passado...
ah, meu bonito...
nosso encontro 
é desencontro faz tempo...
mas como insiste sabendo disso..
tim tim, amor meu!
sempre amor .
sempre.

Encontro

um sorriso
nenhum verso
falta de ar
depois.

14 de maio de 2011


"Não, já lhe disse, eu não sei como começou. "Sempre foi forte", ela me fala. Eu acreditei . Eram olhos de luz.
Era noite e minha cama tinha outros vestígios ... Mas eu acreditei porque sentia o mesmo. "Talvez eu nem pudesse estar aqui",pensei,com certo medo do depois. Mas parecia brotar uma flor num ponto específico do peito, apesar de todas as contingências.  Na verdade, tinha outros planos para os próximos meses, para o próximo ano.
Desde o primeiro dia sabia que não  poderia deixar de viver o que era óbvio apesar de turvo, apesar de tão novo que sufocava algumas idéias. Minhas racionais concepções não tinham espaço de ser.
(...) Um amor imenso se revelava a cada dia. Como luz, como liberdade, como pássaro que volta pro ninho por opção, apenas por que lá é mais doce. Por que lá é silêncio, é presente ... Uma espécie de colo e desejo, muito, muito  desejo, que não dá vontade de despedida. Pés quentes depois de um dia pisando em pedras. Fogo em corpos pré-aquecidos por uma vontade de um dia inteiro.
Alimentar-se de segurança e cuidados, não era um acordo , era uma troca que se fazia naturalmente, por que a vida era simples e bonita assim.
O combinado não precisava de verbo. Nem de papéis, nem de escolhas acertadas.
" Meus olhos são seus", ela me disse. Acreditava. Eu acreditava sim. Em nosso jardim nasciam flores imensas... e eu acreditava.
(...)Tenho até hoje um quintal com nossos versos. E tenho fios de ouro que ligam nossas idéias. (...)
" até quando permanecerei com você aqui dentro?",eu disse.  Essa resposta nunca veio. Tentamos até hoje, até agora, tentamos a resposta.
Existe um jogo, que a observo fazer, que se repete . Um ciclo. Um morde asssopra, um vai já indo, um doce meio azedo.Eu sei, eu tenho lágrimas nos olhos,mas enxergo. Eu enxergo. (...)
O que não se despede é uma força da vida, que insiste em deixar espaços e casos nos unindo. Nossos fios de ouro...
"Você sabia que conversamos, mesmo sem nos vermos há tanto tempo?" ela disse. Eu acreditei, eu sabia, eu me sufocava de tantas lembranças. "sim, eu sabia",eu disse. E minha resposta era pequena para a imensidade de tudo que tinha guardado para um dia dizer. Ou pra nunca dizer?
Tudo volta quando nos olhamos tão de perto. Sempre me pergunto se iremos para algum fim melhor que esse, um fim nosso, parecido com a gente. "Isto me confunde todos os dias", ela disse. Eu entendi.
 Li em Guimarães Rosa que " o que tem de ser tem muita força".
 " Aprendi sobre a força da vida com você",
eu disse, ela também disse.
 E juntos perguntávamos onde estava então morando nosso jardim.  "

Ele.

6 de abril de 2011

NÃO

se fosse canção de ninar o olhar, a saudade, o que já foi.

se fosse cafuné as lembranças, a espera, o desejo

se fosse colo quente os belos desencontros as belas conscidencias

se fosse abraço lembrar da força sentir o tamanho...

seria.
mas é medo
é filme já visto
é temor
vento torto
e sem crença.

não é que a alma não trema
não é que o sorriso não venha...
mas dor é coisa que queima
e ainda que a cicatriz seja pequena
é coisa muito grande
prum corpo
que só anda querendo paz.

...

entre muito amor e muito medo é possivel nascer uma flor?

29 de março de 2011

COISA DE BLOG

aí alguém me encontra e diz: "adorei aquele texto que fala...." e aí eu pergunto: "ué. entao você esteve no Blog?" sim. mas não comentou. jamais saberia. tenho que acostumar. de qualquer forma , comentários livres a partir de hoje. anônimos, apareçam!

24 de março de 2011

Sem opção

os pés só estão no chão por que ás vezes eles pesam.

TODA

a parte da asa que falta nascer
a falta da asa casa
a parte da noite que falta dormir
a falta da noite
paz
a falta da coisa
a falta do mundo a
falta dos nossos nós
quem sabe o segundo
o medo do fundo
o caos do caminho
o olhar, o profundo
no caso de casa
no caso de falta de chão s
e case comigo
se case com tudo novo,
camaleão.
te cerco, te peço, te jogo te esqueço.
que a lua que chega
é mais bonita,
é mais sozinha
justamente do avesso.

DADO

trilha.
um beijo guardado 
às vezes vejo quase sinto.. 
nao sei se beijo doce, 
se coisa amarga 
mas vida que é, 
que está pra seguir. 
um olhar de verdade 
um suor,
um corpo inteiro 
duvida, metade. 

às vezes vejo, quase sinto 
que descolo pra decolar 
que despeço pra encontrar 
que sigo... contigo,
meu antigo mar 
comigo, teu antigo lar 

não minto. 

surpresa não mais 
te ter aqui, 
dentro,coração. 
alguma função, coisa de par. 

mas a despedida é tão imensa 
que vejo, quase sinto 
um abraço 
guardado, leve, 
amado 
pra cada um abraçar.

15 de janeiro de 2011

" e como é que foi a Amy ontem?"

Antes de dormir a resposta a uma pergunta que hj nao quis calar: e a Amy ? respondo aqui pq me pareceu importante já que grande parte dos meus amigos é gente de palco.... O desequilibrio virou marketing e é o publico que constroi isso pq compra como um plus. Amy nao interpreta a doidera. é visivlmente uma criança rodeada de babás, com alguma droga na cuca mas acima de tudo absolutamente cheia de sequelas. O tempo da canção ela nao ouve com clareza, a letra ela nao lembra exatamente, o olhar jamais cria conexão com a platei.... NADA modifica o olhar perdido e pra dentro. dentro de um mundo assim, dela. e que jamais saberemos qual é. Os poucos momentos de sorriso e bom humor são de uma beleza tocante. pq é linda, artista das maiores e tem a maior voz que já escutei ao vivo, na vida. no fundo , acho que só vim aqui escrever, pq ainda ha pouco, respondendo essa mesma pergunta a um amigo, percebi o quanto fiquei aflita e agoniada, torcendo para que tudo desse certo, como uma torcedora de futebol que vibra pelo seu time. Amy era do meu time. e o gol seria ve-la cantar aquela imensidão com alguma consciência e alegria nos olhos. com alguma consciência na troca. (Isso aconteceu algumas vezes e eram os momentos que mais me interessava.)a menina do meu lado gritava e me perguntava: "ela ta muito doida nao tá? por que vim ate aqui SÓ para ver isso. " Certamente eu deveria ter bebido tanto quanto ela para, quem sabe, entrar numa onda menos torcedora... mas estava num trabalho ate a hora do show. Careta total. particularmente, e diferente da menina animada, nao tenho profundo interesse em ver uma pessoa tentando ficar em pé e cantar algumas canções corretamente... Poderia também parecer um desrespeito: paga-se 700 reais pelo melhor lugar para a cantora entrar pirada, fazer um show curto e ser nitidamente forçada a experimentar essa coisa de "voltar a fazer shows".... sim. compreensível. mas, no final das contas, eu resumi pro meu amigo: assistir Amy é uma experiência. é pra contar pros filhos, é pra dizer que viu de perto aquela voz alucinante, aquela ousadia, aquela beleza esqusita e que é absolutamente sensual: na maneira de dançar, , de segurar o microfone, na maneira de abraçar os músicos ,nos seus gestos pequenos e discretos .... Amy é sensual E sexual. Fora isso, fui no dia em que segundo a mídia ela estava mais concentrada, animada e fez o show mais longo da turnê pelo Brasil. E só preciso dizer, pq sei q nunca vou esquecer, que nao imaginaria sentir as pernas quase bambas ao vê-la entrar no palco. Até agora nao sei explicar. talvez seja mais fã do que poderia supor. talvez seja o tamanho do mito, Talvez seja mesmo uma enorme emoção poder ver aquelacoisa toda bem, bem de perto. e nao era DVD. entretanto, o que ficou, ainda, e nao sei até quando, é a sensação de torcedora. Fanática. (em 12.01.2011)

13 de janeiro de 2011

Pretexto (OU: UM POST SEM POESIA)

Frases clássicas de pessoas desvinculadas e/ou com excessivo medo da troca (ou intimidade) e/ou com alguma irresponsabilidade constante e/ou que não tem uma coragem mínima de contar o que tá rolando e/ou que de alguma maneira adorariam que relações não precisassem de cuidado : " Você está me cobrando e eu odeio cobranças." " As coisas são mais simples." " Mas você sabe que qualquer coisa tô aqui ". " Pra mim , tudo é mais leve. " " Te amo (cerca de 5 vezes ao dia.)" " Eu sou livre". Para elas existem dois tipos de resposta: 1 - COM SERENIDADE: "ah, entendi... você é muito diferente de mim... pra você a vida é simples.. ah.. entendi... tudo bem... é. eu devo ser muito complicada mesmo ... é que pra mim isso é básico.. é educação...ah entendi... tá. vai ficar tudo bem. me dá um abraço?" 2- SEM SERENIDADE (ou com razão?) : VAI TOMAR NO CÚ.