15 de janeiro de 2011

" e como é que foi a Amy ontem?"

Antes de dormir a resposta a uma pergunta que hj nao quis calar: e a Amy ? respondo aqui pq me pareceu importante já que grande parte dos meus amigos é gente de palco.... O desequilibrio virou marketing e é o publico que constroi isso pq compra como um plus. Amy nao interpreta a doidera. é visivlmente uma criança rodeada de babás, com alguma droga na cuca mas acima de tudo absolutamente cheia de sequelas. O tempo da canção ela nao ouve com clareza, a letra ela nao lembra exatamente, o olhar jamais cria conexão com a platei.... NADA modifica o olhar perdido e pra dentro. dentro de um mundo assim, dela. e que jamais saberemos qual é. Os poucos momentos de sorriso e bom humor são de uma beleza tocante. pq é linda, artista das maiores e tem a maior voz que já escutei ao vivo, na vida. no fundo , acho que só vim aqui escrever, pq ainda ha pouco, respondendo essa mesma pergunta a um amigo, percebi o quanto fiquei aflita e agoniada, torcendo para que tudo desse certo, como uma torcedora de futebol que vibra pelo seu time. Amy era do meu time. e o gol seria ve-la cantar aquela imensidão com alguma consciência e alegria nos olhos. com alguma consciência na troca. (Isso aconteceu algumas vezes e eram os momentos que mais me interessava.)a menina do meu lado gritava e me perguntava: "ela ta muito doida nao tá? por que vim ate aqui SÓ para ver isso. " Certamente eu deveria ter bebido tanto quanto ela para, quem sabe, entrar numa onda menos torcedora... mas estava num trabalho ate a hora do show. Careta total. particularmente, e diferente da menina animada, nao tenho profundo interesse em ver uma pessoa tentando ficar em pé e cantar algumas canções corretamente... Poderia também parecer um desrespeito: paga-se 700 reais pelo melhor lugar para a cantora entrar pirada, fazer um show curto e ser nitidamente forçada a experimentar essa coisa de "voltar a fazer shows".... sim. compreensível. mas, no final das contas, eu resumi pro meu amigo: assistir Amy é uma experiência. é pra contar pros filhos, é pra dizer que viu de perto aquela voz alucinante, aquela ousadia, aquela beleza esqusita e que é absolutamente sensual: na maneira de dançar, , de segurar o microfone, na maneira de abraçar os músicos ,nos seus gestos pequenos e discretos .... Amy é sensual E sexual. Fora isso, fui no dia em que segundo a mídia ela estava mais concentrada, animada e fez o show mais longo da turnê pelo Brasil. E só preciso dizer, pq sei q nunca vou esquecer, que nao imaginaria sentir as pernas quase bambas ao vê-la entrar no palco. Até agora nao sei explicar. talvez seja mais fã do que poderia supor. talvez seja o tamanho do mito, Talvez seja mesmo uma enorme emoção poder ver aquelacoisa toda bem, bem de perto. e nao era DVD. entretanto, o que ficou, ainda, e nao sei até quando, é a sensação de torcedora. Fanática. (em 12.01.2011)

13 de janeiro de 2011

Pretexto (OU: UM POST SEM POESIA)

Frases clássicas de pessoas desvinculadas e/ou com excessivo medo da troca (ou intimidade) e/ou com alguma irresponsabilidade constante e/ou que não tem uma coragem mínima de contar o que tá rolando e/ou que de alguma maneira adorariam que relações não precisassem de cuidado : " Você está me cobrando e eu odeio cobranças." " As coisas são mais simples." " Mas você sabe que qualquer coisa tô aqui ". " Pra mim , tudo é mais leve. " " Te amo (cerca de 5 vezes ao dia.)" " Eu sou livre". Para elas existem dois tipos de resposta: 1 - COM SERENIDADE: "ah, entendi... você é muito diferente de mim... pra você a vida é simples.. ah.. entendi... tudo bem... é. eu devo ser muito complicada mesmo ... é que pra mim isso é básico.. é educação...ah entendi... tá. vai ficar tudo bem. me dá um abraço?" 2- SEM SERENIDADE (ou com razão?) : VAI TOMAR NO CÚ.