20 de dezembro de 2011

Oásis

Aí veio como foto , respiro e alívio:
Minha mão derretendo em você.

Calma.

"Como um ventre que se ergue e que se abaixa...
que se ergue e que se abaixa..."

Quando vejo, lento:
Vou deitando em mim.
Me ajeitando
Na sua pele-pelos-ondas.

Quando vejo,é assim:
Confio no teu corpo.

Lá fora chuva ou sol.

E aqui dentro assim:
nós em nós.

(Aí veio como foto, respiro e alívio:
Minha mâo derretendo em você...)

....
A Verdade curte
Esperar um pouco
(ou muito)
Para so entao
Aparecer clara
E  forte .

Ela sabe que pode ser dor
Mas que o pior
É não dar as caras...

A verdade é esperta.
Muito esperta.

Sem Lugar

Um susto
Um surto
Água corrente nos olhos
Um peito com nó
Um desespero com pressa
Um casulo em silencio profundo,
Uma irritação gritando, berrando, urrando.

Montanha - russa sem nome.
Sem motivo pra chamar de meu.
(antes tivesse nome)

Não aguento mais
ficar um segundo
Sem lugar.