15 de maio de 2011

Grávida

Vamos engulir silencio 
pra ver se nasce verso.
Parto de palavras 
Depois de tantas mortas. 
Sem controle de natalidade. 
Agora, é bebê- poema. 
Coisa minha.
Lua.
Berço e balanço
Mãe 
Das minhas linhas.

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