Hoje eu voltei aqui para rever essa parte antiga de mim.
Não é antiga. E nem minha.
É de todos nós,
Logo após
Que chega aqui.
Logo após da coragem em
Arrancar versos da gaveta.
Alguem ainda lê? Obrigada por um dia ter lido, digo.
Mais Depois de Tanto
sempre tem mais. rio fluido não corre pro fim.
2 de novembro de 2014
20 de junho de 2012
o TODO.
A luminária da sala deu problema. Coisa de fio.
A geladeira tá suando. Coisa de velha.
A tomada do quarto ta solta. Coisa de coisas.
A minha garganta arde, dói, chora. Coisa de stress.
A gengiva incha, sangra, berra. Coisa de garganta.
A cozinha tá vazia, a máquina de lavar também. Coisa de falta de tempo.
As contas atrasadas e os recados não respondidos. Coisa de falta de paz.
A sala está uma completa desordem e a cama por fazer. Coisa de casa de um só.
As expectativas precisam ser cumpridas. Coisa de gente.
A gente
Precisa
Respirar.
Coisa
De
Calma.
A luminária da sala deu problema. Coisa de fio.
A geladeira tá suando. Coisa de velha.
A tomada do quarto ta solta. Coisa de coisas.
A minha garganta arde, dói, chora. Coisa de stress.
A gengiva incha, sangra, berra. Coisa de garganta.
A cozinha tá vazia, a máquina de lavar também. Coisa de falta de tempo.
As contas atrasadas e os recados não respondidos. Coisa de falta de paz.
A sala está uma completa desordem e a cama por fazer. Coisa de casa de um só.
As expectativas precisam ser cumpridas. Coisa de gente.
A gente
Precisa
Respirar.
Coisa
De
Calma.
14 de maio de 2012
20 de dezembro de 2011
Oásis
Aí veio como foto , respiro e alívio:
Minha mão derretendo em você.
Calma.
"Como um ventre que se ergue e que se abaixa...
que se ergue e que se abaixa..."
Quando vejo, lento:
Vou deitando em mim.
Me ajeitando
Na sua pele-pelos-ondas.
Quando vejo,é assim:
Confio no teu corpo.
Lá fora chuva ou sol.
E aqui dentro assim:
nós em nós.
(Aí veio como foto, respiro e alívio:
Minha mâo derretendo em você...)
....
Minha mão derretendo em você.
Calma.
"Como um ventre que se ergue e que se abaixa...
que se ergue e que se abaixa..."
Quando vejo, lento:
Vou deitando em mim.
Me ajeitando
Na sua pele-pelos-ondas.
Quando vejo,é assim:
Confio no teu corpo.
Lá fora chuva ou sol.
E aqui dentro assim:
nós em nós.
(Aí veio como foto, respiro e alívio:
Minha mâo derretendo em você...)
....
Sem Lugar
Um susto
Um surto
Água corrente nos olhos
Um peito com nó
Um desespero com pressa
Um casulo em silencio profundo,
Uma irritação gritando, berrando, urrando.
Montanha - russa sem nome.
Sem motivo pra chamar de meu.
(antes tivesse nome)
Não aguento mais
ficar um segundo
Sem lugar.
Um surto
Água corrente nos olhos
Um peito com nó
Um desespero com pressa
Um casulo em silencio profundo,
Uma irritação gritando, berrando, urrando.
Montanha - russa sem nome.
Sem motivo pra chamar de meu.
(antes tivesse nome)
Não aguento mais
ficar um segundo
Sem lugar.
12 de agosto de 2011
3 de agosto de 2011
22 de julho de 2011
COM A CHUVA
a memória
que tanto me feria
agora é acalanto
um canto
mantra doce
baixinho no ouvido.
a memória agora é deleite
é gosto melado
é palavra quente...
lá fora a chuva
a rua, o verde,
noite escura...
aqui as fotos
coladas na retina.
as maõs juntas,
apertadas,
uma só.
os peitos colados,
a respiração audível,
o gozo próprio.
o suor derretendo
as fomes.
as costas
como uma constelação
usada como
papel em branco.
memória
das palavras invisíveis
das risadas graves
das lágrimas
que escorrem pra boca
e depois pra outra boca
como alivio e gratidão
memória de medo
indo embora
junto com
o choro
E com a chuva.
a memória me traía
e agora esquenta.
lenta...
entre medos e tempos
entre ausencia e tormento
o que o corpo decora
o que nos lábios me faltam
mora em mim.
que tanto me feria
agora é acalanto
um canto
mantra doce
baixinho no ouvido.
a memória agora é deleite
é gosto melado
é palavra quente...
lá fora a chuva
a rua, o verde,
noite escura...
aqui as fotos
coladas na retina.
as maõs juntas,
apertadas,
uma só.
os peitos colados,
a respiração audível,
o gozo próprio.
o suor derretendo
as fomes.
as costas
como uma constelação
usada como
papel em branco.
memória
das palavras invisíveis
das risadas graves
das lágrimas
que escorrem pra boca
e depois pra outra boca
como alivio e gratidão
memória de medo
indo embora
junto com
o choro
E com a chuva.
a memória me traía
e agora esquenta.
lenta...
entre medos e tempos
entre ausencia e tormento
o que o corpo decora
o que nos lábios me faltam
mora em mim.
21 de junho de 2011
no templo.
Na minha oração de hoje
Eu só pedia a leveza
A certeza da minha força
E da minha capacidade de
Mergulhar sem receio.
Na minha oração de hoje
Eu só pedi aassim...
Esquecer bem dentro
Como era ver o mar
Sem medo
Do fundo.
Desvincular de um oceano
Para re-vincular
Em outro mar.
Ah... mar...
Eu só pedia a leveza
A certeza da minha força
E da minha capacidade de
Mergulhar sem receio.
Na minha oração de hoje
Eu só pedi aassim...
Esquecer bem dentro
Como era ver o mar
Sem medo
Do fundo.
Desvincular de um oceano
Para re-vincular
Em outro mar.
Ah... mar...
19 de junho de 2011
Repita antes de acordar
“Sempre se lembre que a pele se enruga, o cabelo se torna branco, os dias se transformam em anos, mas o importante não muda. A sua força e sua segurança não tem idade. O seu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma partida. Atrás de cada engano, há outro desafio. Enquanto estiver viva, sinta-se viva. Se fizer algo diferente, volte a fazê-lo. Não viva de fotos amareladas. Siga em frente ainda que todos esperem que desista. "
C.Claudel
obrigada, Ursa.
C.Claudel
obrigada, Ursa.
5 de junho de 2011
"eu preciso entender o que a vida está queredno me gritar.
"seja forte" eu ouço como mantra, como oração, dentro,.
que bagunça infernal.
que silencio barulhento!
minha antiga ignorancia era mais agradavel aos meus irmãos.
todos dormiam no colo quente da minha dor quieta.
agora é esse corre - corre mesmo quando nada se tem para fazer.
estou dormindo a dois dias e não adianta.
cílios molhados parecem nao ter fim
e dá aquele sono que colam os olhos...
mas não me alcansa.
preciso descobrir o que fiz de errado.
uma criança que ficou de castigo e não sabe por que.
" sente aí e pense sobre o que vc fez".
e a criança tenta lembrar.
está a dois dias refazendo os fatos e suas escolhas.
foi recente. não é coisa antiga.
ou é?
não sabe.
criança nao sabe.
não sei.
o palco não me espera hoje, nem amanha.
não tenho como comprovar que meu corpo continua vivo
o beijo não me espera hoje, nem amanha
não tenho como gritar que nada mais importa.
não tenho mais diários.
minhas irmãs não moram por perto
não estou grávida.
não é meu aniversário.
hoje não tem festa.
não tem bolo.
preciso esperar respostas não minhas
assistir cenas que não escolho
e não posso largar o caminho no meio.
as contas continuam chegando por debaixo na porta
a comida custa.
o conforto custa.
quero ouro!
tentei água quente pura,
pra dissolver a pedra na garganta.
tentei destilados...
tentei dormir sem pensar.
estou dormindo a dois dias,
tenho tanto pra contar
e não conto.
sonhei loucuras e nem os sonhos eu divido.
olhos azuis nem mais me olham e eu já sei onde eles estão.
nem me contaram onde tenho culpa e já carrego toda do mundo.
tenho um corpo rouco e uma cabeça oca.
e mesmo sem incomodar eu já me retiro.
sem incomodar, eu me incomodo.
estou sem modos e ninguém vê.
vou repetir orações
e ajoelhar no milho
algum sentido, tem."
Senhora,2011.
1 de junho de 2011
Desencontro.
Não.
Distancia não é
Essa coisa
De kilômetros.
É estar com outro
Querendo que esse outro
Seja justamente
Outro.
Distancia não é
Essa coisa
De kilômetros.
É estar com outro
Querendo que esse outro
Seja justamente
Outro.
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