6 de novembro de 2010
Mais.
Eu não sei se é possível.
Eu não sei se é possível mais.
Todas as palavras que (me) borbulham
Às vezes
Parece que morreram n `algum
Lugar de um rio cansado.
Às vezes
Parece que foram morar
No fundo mais profundo de algum poço
(Onde eu mesma as levei...e por lá ficaram)
Parecem descansar ou descaber
Na vida da vida toda.
Acontece que
Em outras vezes...
Todas as palavras
Parecem dançar ou gargalhar ou gritar ou chorar ou tudo e mais...
Em ondas violentas no meu mar.
(Não chego a lugar nenhum sem passar por elas)
Nessas horas não posso ser descaso.
Nessas horas estar aqui salva meu dia seguinte...
Nessas horas abraço o tempo e coloco dentro meus medos e os depois.
Nessas horas...
onda vira verso. vira -vira. vira tudo.
revira-mar.desvira-eu.
Eu não sei .
Eu não sei se é possível
Mais Depois de Tanto.
Mas é tanto...
É tanto
Que tento.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sou eu e o discurso, o curso desta imensidão. Preciso falar, autofagiar a grafia que me definha inexprimível. Impalpável irreprimível, sou eu e o discurso seguindo o curso deste rio sem margem, sou eu e o discurso que atravessa a paisagem em busca do corpo que hora afunda hora nada hora flutua. Sou eu que escrevo nua, o que me despe. Só.
ResponderExcluirA solidão é o cais e sua ausência. A solidão é o que nos torna e
entorna almas de barcos profundos, corpos que afundam
e com o mesmo ímpeto flutuam. A solidão é o casco na água
para amolecer velas ao vento para enrijecer.
A solidão é o abrigo do ser.
Seus versos me arremesaram de encontro aos meus.
Um beijo em ti. Linda Beta.
TÁ DIFICL POSTAR, minha gente? o q acontece exatamente?
ResponderExcluirVc está em plena transição junto com o planeta... por ter um coração puro está sendo conduzida ao vazio, ao silêncio...
ResponderExcluirExpanda neste lugar e só deseje o BEM. Respire o BEM e Expire o excesso.
Vamos juntas!
Nos encontramos no fundo do poço, onde a água é nascente e se renova a cada instante se preparando para os dias de seca.
Amor,
Fla.