17 de novembro de 2010
mais, bem mais e quase tudo.
o que esqueço ou comemoro nunca chega.
o que como desde sempre, eu vomito. do outro lado da rua, a rosa. do outra lado da rua, a maçã mordida pela timidez da minha loucura. do outro lado, o lado B. meu lado beta. meu lado alfa de todas as cores. do lado de lá a canção escondida, perdida nas vozes de outros.
o que esqueço ou comemoro nunca chega.
cada casa um caso. cada casa eu caso. cada verso um beijo não dado , não vivido, tão novo e tão antigo. pra cada dor uam flor roxa. pra cada abraço uma prisão. pra cada lado , ausência de dois.
dois dados. mesmo jogo.
o que esqueço ou comemoro nunca chega.
o que vem da ética atinge. não correr bem não dói. não desejar ,não mata. desata a moral sem tintas. corrigir é errar naturalmente. o que vejo não deixo. o que chega obedeço. atar nós pra todos nós.
o que esqueço ou comemoro nunca chega.
um brinde. um beijo. uma noite. chocolate. areia nos pés. barco-solidão. um tim tim no chão.
copo rachado . coração. wisky, vinho, pão. viola, verso. olhos nos olhos dos olhos. um brinde um beijo. uma noite.
o que esqueço ou comemoro nunca chega.
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Por todos os olhos nos olhos dos olhos. Paga-se um preço.
ResponderExcluirE apesar das dores e nós. Existe um amor que não cabe.
No que nunca chega.
Aconchego é ver gritar nos olhos da coruja, esse reflexo do meu avesso.